Ontem fui ver Linda Martini ao Lux. Comprovei 2 coisas: A música portuguesa está bem e recomenda-se e merece ser reconhecida e o Lux é uma das melhores salas do país. Um grande concerto que eu vi ontem. Lembro-me de ter pensado a meio que era um bom concerto em qualquer parte do mundo, seja em Lisboa ou em Nova Iorque. Muito próximos de sonoridades tipo Sonic Youth ou mesmo Placebo. Deixo-vos dois grandes sons.
Linda Martini-Olhos de Mongol (2006)
Amor Combate
´
Estuque
Há uma luz que nunca se apaga
sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Let The Right One In
Esta semana fui ao cinema ver o filme "Let Me In" de Matt Reeves. Esta é a versão americana de um filme sueco chamado "Let The Right One In" de Tomas Alfredson. A história é basicamente a mesma mas com algumas variações que na minha opinião não acrescentam nada de especial á versão original. Quando vi a versão original há cerca de um ano lembro-me de ter ficado com uma óptima impressão. Uma história cativante com um final de grande impacto. Se não viram a versão original procurem que vale a pena ver, ou então vejam esta versão que está no cinema que apesar de não estar á altura é também um bom filme. Fica aqui o trailer da versão original e o da versão mais recente:
Let The Right One In (2008)
Let Me In (2010)
Let The Right One In (2008)
Let Me In (2010)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Isaac Hayes
Muito bom álbum!
Isaac Hayes-Hot Buttered Soul (1969)
Walk On By
Isaac Hayes-Hot Buttered Soul (1969)
Walk On By
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Urusei Yatsura
Como consequencia de anos a ouvir Sonic Youth, Pavement, Pixies ou Dinossaur Jr deparei-me com este ícone do aletrnativo/lo-fi dos 90s. Chama-se Urusei Yatsura é escocês e tem grandissimos sons como os que vos ponho abaixo:
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Frank Zappa
Ontem fui ver um documentário sobre esta autêntica lenda da música. Compositor e produtor notável Frank Zappa foi buscar influências á musica classica e contemporânea derrubando fronteiras até então inultrapassáveis.Era apologista de uma música aparentemente sem sentido e de uma complexidade extrema. Como resultado apenas os melhores conseguiam trabalhar com ele. Muitos tentaram trabalhar com ele tendo sido "despedidos" por não conseguirem acompanhar. Eric Clapton chegou a tocar com ele e com a banda dele (Mothers of Invention)e na altura ficou surpreendido com a música que faziam e disse que se sentia deslocado, sem capacidade para os acompanhar. Tem uma obra extensa já que gravava tudo o que lhe vinha á cabeça. Para ele tudo era música, quaisquer acordes que lhe passassem pela cabeça eram dignos de registo. Basicamente ele pensava que era possível abrir novas "portas" se fossem tomados riscos e se quebrasses as regras convencionais da música tradicional. Começou como baterista e acabou como guitarrista. Morreu aos 52 anos vitima de doença prolongada. Presto-lhe aqui uma pequena homenagem.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Mine Vaganti

Apesar de já ter visto muito mais filmes produzidos nos EUA do que na Europa, nunca ou quase nunca me sinto defraudado quando vejo um filme europeu. Sinto que têm sempre um conteúdo fortissimo e que nos prendem sempre ao écran do principio ao fim. Este filme trata da forma como a homosexualidade é vista nos dias de hoje, uma visão moderna, de ruptura com a visão castrante e preconceituosa de outros tempos. Um filme divertido e dramático q.b. Recomendo vivamente.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
As novas tendencias - Best Coast
Mais um grande debut album de 2010. Esta banda californiana liderada por Bethany Cosentino emergiu pelos caminhos do Indie/Noise Pop e vem no seguimento de bandas como Vivian Girls e Dum Dum Girls. Destaco deste primeiro album as musicas "Crazy For You", "The End", "Boyfriend" e "When I’m With You". Estarão 17 de Dezembro em Barcelona (Razz) e 18 de Dezembro em Madrid (Heineken). Ver datas para Portugal.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Amores Perros

Vi este filme há uns dias pela segunda vez e de facto é bem capaz de estar no meu top 30 de melhores filmes que já vi. Adoro o formato de cruzamento de histórias que resulta sempre bem ou quase sempre. Realizado por Alejandro Gonzalez Iñarritu e com Gael Garcia Bernal num dos principais papéis é um filme que tem como tema central a relação dos homens com os cães. Fala da forma injusta e brutal como são tratados, (no México no caso) mas também fala da devoção e amor por eles.O filme fala de angústia, desespero, traição e deixa no fim uma sensação agri-doce sem que se possa dizer se acaba bem ou mal.Não vos conto mais nada mas peço-vos que vejam (quem não viu) e que voltem a ver (para quem já não vê há muito tempo).
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Led Zeppelin
Ouvi este álbum há uns dias atrás e percebo por que é considerado um marco na história da música. Há uns anos ouvi a discografia completa deles mas já não me lembrava bem e foi brutal voltar a ouvir agora alguns clássicos dos quais destaco este grande som.
Led Zeppelin-Led Zeppelin (1969)
Babe I´m Gonna Leave You
Led Zeppelin-Led Zeppelin (1969)
Babe I´m Gonna Leave You
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Olha Olha: These New Puritans
Apanhei estes gajos há uns anos atrás, ao praticar a técnica do “search for similar artists” enquanto me embrenhava no som dos Foals.
Fiquei viciado no “Chamber”, que tem alguma coisa de Joy Dvision mas nem faz parte de nenhum dos dois álbuns que lançaram.
Do primeiro álbum, destaco a “Elvis” e a “Numberology”.
Sem nunca perder consistência, misturam uma data de influências e mudam de registo como quem muda de calças. Este segundo álbum já mete trip-hops na onda dos Massive Attack e Tricky. Ando intrigado com esta "We Want War".
Vão ao MusicBox no dia 11 de Novembro.
Quem vem?
Fiquei viciado no “Chamber”, que tem alguma coisa de Joy Dvision mas nem faz parte de nenhum dos dois álbuns que lançaram.
Do primeiro álbum, destaco a “Elvis” e a “Numberology”.
Sem nunca perder consistência, misturam uma data de influências e mudam de registo como quem muda de calças. Este segundo álbum já mete trip-hops na onda dos Massive Attack e Tricky. Ando intrigado com esta "We Want War".
Vão ao MusicBox no dia 11 de Novembro.
Quem vem?
Hoje nas bancas - Belle and Sebastian Write About Love (12/10/2010)
Faz 3 semanas tive a oportunidade de os ver ao vivo aquando das festas da Mercê aqui por Barcelona. Concerto surpreende, bem como o album que sai hoje chamado de "Belle and Sebastian Write About Love". Fica o single:
Hoje nas bancas - Swanlights de Antony and the Johnsons (12/10/2010)
Ouvi este album hoje no caminho para o trabalho. Pareceu-me boa a primeira impressão do 4º album desta banda de NYC. Conta com a colaboração da grande Bjork. Aqui vai a amostra. E que amostra:
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
O Soul perdeu uma alma - RIP Solomon Burke
Uma pequena homenagem ao grande Solomon Burke
domingo, 10 de outubro de 2010
Panda Bear
Mais um concerto mais uma grande surpresa. Panda Bear é um projecto composto apenas por um homem chamado Noah Lennox. É um dos elementos dos Animal Collective uma das bandas mais futuristas e visionárias dos nossos tempos. Apesar de ser um género musical complexo e de dificil audição, ao inicio estranha-se e depois entranha-se. Uma conjugação brutal da música com o video que passava atrás dele fez daquele concerto um viagem hipnotizante.Ele está prestes a lançar um albúm de seu nome "Tomboy" mas foi com o aclamado "Person Pitch" que ganhou notoriedade.
Uma curiosidade: Vive em Portugal há cerca de 5 anos.
Panda Bear-Person Pitch (2007)
Comfy In Nautica
Uma curiosidade: Vive em Portugal há cerca de 5 anos.
Panda Bear-Person Pitch (2007)
Comfy In Nautica
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Andersen Molière
Em Barcelona conheci muita gente e fiz muitos e grandes amigos. Um deles foi o grande Duarte, vocalista de Andersen Molière, uma banda que foge ao convencional e é extremamente original. O Album é todo ele uma história onde as musicas são capitulos passados na Aldeia dos Tristes. Um album muito bom e muito bem elaborado. Recomendo a quem goste de novas experiencias:
Os Golpes
Frequentemente ponho-me a pensar porque razão deixo as bandas portuguesas para segundo plano sempre que oiço ou falo de música. Olho para o meu Ipod e não tenho música portuguesa mas sempre que passam na rádio clássicos tugas incontornáveis oiço com o maior prazer.Quase parece que é música para ouvir nas horas vagas.É um preconceito que tenho e do qual quero fugir.
Depois de ter escrito o artigo sobre os U2 fiquei a pensar porque é que não fiz o mesmo com os golpes a semana passada.Os Golpes são o exemplo acabado da boa musica que se tem feito por cá.Há uma nova geração indie rock a crescer que espero que galvanize as gerações actuais.Fui ver um grande concerto dos Golpes no Convento das Bernardas na Madragoa. Não estava á pinha mas devia estar. Golfadas de indie rock num ritmo alucinante do princípio ao fim. Vou deixar-vos este grande som com a colaboração de Rui Pregal da Cunha dos Heróis do Mar e espero que daqui para a frente a música portuguesa esteja mais presente no meu quotidiano e pela minha parte vou estar sempre atento ao que de melhor se vai fazendo por aí.
Os Golpes-G (2010)
Vá Lá Senhora
Depois de ter escrito o artigo sobre os U2 fiquei a pensar porque é que não fiz o mesmo com os golpes a semana passada.Os Golpes são o exemplo acabado da boa musica que se tem feito por cá.Há uma nova geração indie rock a crescer que espero que galvanize as gerações actuais.Fui ver um grande concerto dos Golpes no Convento das Bernardas na Madragoa. Não estava á pinha mas devia estar. Golfadas de indie rock num ritmo alucinante do princípio ao fim. Vou deixar-vos este grande som com a colaboração de Rui Pregal da Cunha dos Heróis do Mar e espero que daqui para a frente a música portuguesa esteja mais presente no meu quotidiano e pela minha parte vou estar sempre atento ao que de melhor se vai fazendo por aí.
Os Golpes-G (2010)
Vá Lá Senhora
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Estive mesmo para ir mas não deu
Simon and Garfunkel - The Concert in Central Park
Concerto que levou 500.000 tranquilões ao Central Park em 81. Ficou como um episódio mítico na historia da cidade.
Concerto que levou 500.000 tranquilões ao Central Park em 81. Ficou como um episódio mítico na historia da cidade.
Sugiro a visualização integral do concerto. Isto apesar de Art Garfunkel passar 80% do tempo de braços cruzados.
Fifty Ways to Leave Your Lover
Kodachrome: Mabellene
Nós por cá também temos estas se-bem-zadas. Só para terem uma ideia:
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Janita Salomé,
Simon And Garfunkel,
Vitorino
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
3 grandes músicas, 3 grandes covers
Um bom cover é quando uma banda pega num tema já existente e dá lhe uma nova personalidade, uma nova visão pareçendo que poderíam ter sido eles a escrever a letra.
Já se fizeram grandes covers, já se fizeram uns médios e já se cometeram autênticos crimes (Ex. Michael Bolton a cantar Like a Rolling Stone)
Apresento aqui 3 grandes músicas e 3 grandes covers que me vieram à cabeça hoje.
1 -"Satisfaction"dos Rolling Stones cantado pelos Devo
2 - "Foxy Lady" do Jimmy Hendrix cantado pelos The Cure
3 - "Havana Affair" dos Ramones cantado pelos Red Hot Chilli Peppers
Já se fizeram grandes covers, já se fizeram uns médios e já se cometeram autênticos crimes (Ex. Michael Bolton a cantar Like a Rolling Stone)
Apresento aqui 3 grandes músicas e 3 grandes covers que me vieram à cabeça hoje.
1 -"Satisfaction"dos Rolling Stones cantado pelos Devo
2 - "Foxy Lady" do Jimmy Hendrix cantado pelos The Cure
3 - "Havana Affair" dos Ramones cantado pelos Red Hot Chilli Peppers
U2

Ontem fui ver U2 a Coimbra. Óbvio que fui ver Interpol também, mas apesar de ser uma banda pela qual eu sinto uma maior afinidade não consigo negar que sai esmagado com a actuação de uma super banda. É verdade que os U2 tinham lá o seu público fiel e os Interpol não; é verdade também que interpol é banda de recintos pequenos e intimistas na minha opinião e os U2 são uma banda de estádio mas estes dois factores não podem anular a diferença abissal de desempenho que assisti ontem. Os U2 deram um concerto memorável.Impressionante como conseguem "encher" um palco daquelas dimensões.Os Interpol estavam tão pequenos naquele monumento de 360º...
Entraram em palco ao som de "Space Oddity" de David Bowie já a preparar-nos para uma descolagem de duas horas para outra galáxia. Tocaram quase tudo o que havia para tocar de clássicos, uma ou duas músicas de albuns mais recentes que também me surpreenderam, dois covers incluindo um de "Relax" dos Frankie Goes To Hollywood e sairam em grande com uma chuvada em cima, com o Bono a brincar com a situação e a cantar Singin In The Rain. Passaram á frente da minha bancada á saída e não consegui deixar de sentir uma admiração por aqueles 4 homens, pelo que fizeram em palco e por uma carreira de 30 anos quase irrepreensível. Fica aqui talvez a minha música preferida.
U2-The Joshua Tree (1987)
Where The Streets Have No Name
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